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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Ik ben Geslaagd = não estou me aguentando rere

Momento pra fechar a semana e começar o ano com chave de ouro!
Bom...algunas de vcs que entram aqui no blog,sabem que andei sumida e quase não tenho postado nada relaçionado a scrap.
Que andei chata,reclamando e comentei a uns posts atrás que estava brava por ter de fazer meu exame de integração à vida holandesa no dia 31 de dezembro e que por causa disso acabou a minha festa,não fiz nada do que tinha programado.
E tb comentei que o resultado sairia dentro de SEIS semanas.
Pois é... SAIUUUUUU antes.
Recebi a carta com o resultado de dois dos exames,na semana passada estava tão feliz,mas me contive em vir aqui compartilhar com vcs...porque...o exame que na opnião de todos,o mais dificil ainda não tinha vindo.
Mas ontem a tardinha,chegou a tão esperada resposta.
Qdo vi o resultado,gritei e pulei tanto...pareçia uma destrambelhada pulando,é ótima essa sensação de dever cumprido,claro que falar holandes eu ainda não falo,mas dei meu primeiro passo pra sair do atoleiro "digamos assim",pois o holandes é um trava língua a pronuncia é bem conplicada.
Essa palavrinha Geslaagd que vcs vem abaixo é o nosso A-P-R-O-V-A-D-A.

E esse simbolozinho de 2 leozinhos segurando a coroa é o simbolo do ministerio da integração social (ou algo pareçido).
Então é tudo OFICIAL uhuhu.
Desculpem se pareçe que estou me expondo demais ou algo pareçido,mas normalmente quem apareçe por aqui é porque de alguma forma gosta de mim e coisas boas a gente tem de dividir,mesmo que seja uma noticia que diz respeito apenas a nós mesma.
Bom fim de semana a quem passar por aqui e obrigada pelas energias positivas que me enviaram.. Elas chegaram.
bjssssssssss

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Você teria essa coragem....

“Um Sábio passeava por uma floresta com seu fiel discípulo, quando avistou ao longe um sítio de aparência pobre e resolveu parar e pedir um copo d'água.
Chegando ao sítio, constatou a pobreza do lugar: sem calçamento, casa de madeira, os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas. Então se aproximou do senhor, aparentemente o pai daquela família, e perguntou:
- Neste lugar não há sinais de pontos de comércio e de trabalho. Como o senhor e a sua família sobrevivem aqui?
E o senhor calmamente respondeu:
- Meu amigo, nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros alimentícios e a outra parte nos produzimos queijo, coalhada, entre outras coisas para o nosso consumo, e assim vamos sobrevivendo.
O sábio agradeceu pela informação, contemplou o lugar por uns momentos, depois se despediu e foi embora.
No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou:
- Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali à frente e empurre-a, jogue-a lá embaixo.
O jovem arregalou os olhos espantado e questionou o sábio sobre o fato da vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família, mas, como percebeu o silêncio absoluto do seu mestre, foi cumprir a ordem.
Assim, empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu morrer. Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos, ate que, um belo dia, ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar àquele mesmo lugar e contar tudo àquela família, pedir perdão e ajudá-los.
E assim o fez. Quando se aproximava do local, avistou um sítio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou triste e desesperado, imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver.
Apertou o passo e, chegando lá, foi logo recebido por um caseiro muito simpático e perguntou sobre a família que ali morava há uns quatro anos. O caseiro respondeu:
- Continuam morando aqui.
Espantado, entrou correndo na casa e viu que era mesmo a família que visitara antes com o sábio. Elogiou o local e perguntou ao senhor (o dono da vaquinha):
- Como o senhor melhorou este sítio e está tão bem de vida?
E o senhor, entusiasmado, respondeu:
- Nos tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu. Daí em diante, tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos, assim alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora…”
Li este conto uma vez no blog de um amigo e nunca mais esqueci. Levo ele como um dos lemas de minha vida, tentando sempre matar a cada dia a vaquinha que há dentro de mim.
Bom finzinho de semana a quem passar por aqui,e não vamos nos acomodar com essa vidinha mais ou menos que as vezes se apresenta.
bjs

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Eu não sou uma mão esquerda....

Ontem eu estava pensando sobre a valorização do artesanal,e no valor a ser cobrado por ele.
Essa discusão vem de longa data pra mim,e não acredito muito nos discursos que vejo por ai,por varias coisas,mas que não vem ao caso agora.

Quando se tem 20 anos as ideias afloram,a coragem é maior,mas depois de um tempo,vc percebe que o sonho não é tão colorido assim.
Minhas irmãs vivem me dizendo,mas vc sabe fazer tanta coisa ,legal porque não se enfia nisso.
Então resolvi mostrar umas coisinhas que fiz a muito tempo atrás,e que se perguntarem ...se faria de novo...pra vender responderia que... não!.
Pois dá uma trabalheira,gasto um tempão e o retorno com certeza vai ser minino.
E com esse tantão de chinezinhos por ai,é mais barato e menos estressante comprar deles rere,se vc não tem $$ pra comprar um Chanel.

Abaixo é o bordado de uma bolsa,copiei o desenho,mas a excecussão foi minha.
Ok!quem entende sabe que tdo aqui é comprado pronto(as fitas de paetes),mas mesmo assim demorei um quase mes fazendo
Esse foi uma sueter pretinho sem graça,que costurei nas mangas e golas,fita fui fazendo um desenho aleatório.
E aqui foi paixão de verão,logo qdo surgiu a onda do bordado com fitas resolvi que queria aprender e fiz algumas coisinhas,e essa blusinha deixei de recordação da trabalheira.


Croche,trico minha mãe...bem que tentou...mas eu não sai dos primeiros passinhos,agora por causa da Maria me da um faniquito de voltar a trançar linhas rere
Artesã???..estou mais pra arteira,gosto de fazer coisinhas,de criar e ajuntar linhas,fitas e pedrarias...gosto do brilho delas,mas hj me falta muito do brilho e da vontade que tinha antes....antes eu não tinha medo de tentar ...hje eu não quero nem começar.
Tenho caixas de coisas,tecidos,pedrarias,linhas...mas o desanimo é maior que eu (que triste rere).
Por isso admiro o artesão que vive de seu trabalho,pois sei que fácil não é,e na maioria das vezes não se dá o valor mereçido.
Boa semana a quem passar por aqui.
Ah! espero que gostem de conheçer o outro lado da minha vida arteira,qquer dia desses posto minhas costurinhas rere.
bjs